voltar à página inicial

[Bem-vindas sejais, ó ovelhas do meu rebanho!]



É com a alma enlevada que te recebo, pio internauta, no adro deste santo sítio.

Tu — que, impoluto, atravessaste os virtuais mares da iniquícia (esta bem real) em que muitos navegam, e onde não poucos naufragam; tu — que sacudiste a mácula da concupiscência como quem sacode o pó das sandálias (Lucas 10:11) e segue seu caminho, firme em sua Fé («O Senhor é meu pastor, nada me faltará»); tu — que soubeste discernir entre a mensagem do Pai e a armadilha do Inimigo — eis que arribas a porto seguro. E se o pai recebe de braços abertos o filho pródigo (Lucas 15:11–32), como não te receberei eu a ti, que não soçobraste?

Bem-vindo sejas, pois, meu filho! Que este sítio seja para ti uma terceira casa — depois do lar que habitas com tua família e da igreja paroquial onde, semanalmente, procuras a comunhão com Deus–Pai.

Aqui encontrarás, com a regularidade possível, as prédicas que reforçarão tua Fé e limparão tua alma da perdição da dúvida — porque se a cupidez é o maior inimigo do ímpio, a dúvida é-o daquele que, embora devoto e casto, cai no erro de questionar as verdades eternas emanadas da Santa Madre Igreja. Dubitando ad perditionem pervenimus — por isso não questiones, meu filho! Misteriosos são os desígnios de Deus, e nós muito diminutos para os alcançarmos! (Romanos 9:20)

As epístolas aqui apresentadas foram primeiramente publicadas na rubrica A Torre dos Coléricos1 do Eito Fora, um execrável pasquim que enxovalha o nome da santa terra que o viu nascer: Trás-os-Montes; Deo juvante, é nosso intento trazer alguma moralidade a esse desregrado bimensário. Mas não devendo ter limites a obra do Senhor, eis-nos aqui, pregando o Santo Verbo a todos os homens de boa vontade, onde quer que eles estejam.

Mas este sítio é também teu, lídimo cristão: exorto-te, pois, a contribuir para este santo ofício, enviando-nos os teus textos, que — sendo dignos e conformes à doutrina da Igreja — serão aqui divulgados para geral proveito e reflexão.

Finalmente, uma palavra de apreço aos Cordeirinhos de Deus, o dinâmico grupo de jovens da paróquia do Couto que criou este sítio.

Monsenhor Agapito Laranjeira

Nota:

1 Sobre a problemática do nome desta rubrica (A Torre dos Coléricos versus O Bastião da Verdade), cf. Eito Fora n.º 8, de Junho/Julho de 1999. [voltar ao texto]


© 1999 Monsenhor Agapito Laranjeira
Design do sítio: “Os Cordeirinhos de Deus” (grupo de jovens da paróquia de Couto).

Todo o Verdadeiro Cristão é exortado a divulgar estes textos, no respeito pela Doutrina da Santa Madre Igreja e pelas tradições multisseculares da Igreja Católica Portuguesa. Roga-se — no entanto — o obséquio de dar o devido crédito ao autor dos mesmos, Monsenhor Agapito Laranjeira. Este site é uma paródia. Monsenhor Agapito Laranjeira é uma personagem de ficção criada por Fernando Gouveia (http://secretarea.8m.com/)